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La Minuana

La Minuana

Novela que ilustra o ensaio ou ensaio que traz um exemplo ficcional, em La Minuana, Lucio Carvalho aborda os povos originários quebrando o estereótipo do índio (aquele que os retrata sujos, letárgicos e ignorantes) esgotado pela narrativa colonialista tradicional.  E aqui poderia citar exemplos que vêm de Lopes Neto, passam por Alcides Maya, Érico Veríssimo e Ciro Martins até o moderno talento de Faraco. A honrosa exceção cabe a Barbosa Lessa.

La Minuana está escrita em um original linguajar fronteiriço e compõe com Perros del Diablo, de Letícia Núñez Almeida, Política, de Michel Croz e Relatos Reunidos, de Graciela Moratorio, o painel cisplatino da coleção tan ed.

Sobre La Minuana o autor escreveu:

Nesta novela, um pequeno clã remanescente das etnias originárias do sul brasileiro e do Uruguai busca por sua sobrevivência num mundo que se transforma radicalmente em guerras que se emendam umas nas outras.

Perturbado pela doença e premido pela nova organização social, o clã desenvolve uma reação ao mesmo tempo de fuga e sobrevivência. Com sua subsistência dependendo de adaptarem-se às novas condições de vida, os indígenas travam com o homem branco uma guerra silenciosa na qual sua cultura e existência vai sendo pouco a pouco apagada, distorcida e por fim esquecida.

Do encontro de um desertor e de uma feiticeira minuana, em finais do séc. XX, nasce José, meio branco e meio índio. Síntese de um povo de uma história atorada pela metade, esta novela deseja lembrar da outra metade, a indígena, que restou apagada quase que para sempre pela história e também pela literatura rio-grandense.

La Minuana não é uma novela que pretenda obter reparação histórica, mas apenas oferecer uma solução menos violenta e trágica do encontro inevitável que marcou – e segue marcando – os primeiros e cruciais momentos do “povo do pampa”, independente do lado da fronteira em questão.

Por essa razão, La Minuana foi escrita em linguajar fronteiriço, tomando um tanto do português quanto do espanhol e alguns vocábulos de origem indígena, dos poucos que chegaram a ser atualmente conhecidos.

 

Especificações:

Brochura,  96 pgs.

Dimensões: 20 x 13 cm

978-65-81264-12-3

Exemplares numerados, 39 em estoque. 1ª edição.

Idioma: Português / Espanhol / Portunhol

Ano de publicação: 2023

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R$69,00

tan editorial

Idealizada por Thomaz Albornoz Neves, a chancela tan ed. reúne títulos  de autores cisplatinos e afins. São obras de fotografia, arte, poesia, ensaio e relato escritas em português e espanhol (com alguma pitada de portunhol). O empreendimento é solitário, sazonal e sem fins lucrativos. Os livros têm a mesma identidade gráfica e são, na sua maioria, ilustrados com desenhos do editor. A tiragem varia entre 75 e 300 exemplares numerados.